Bem vindo ao Blog inspirado pela PERFORMANCE!!!!




Olá!!!!!


Obtenha dicas e métodos que, usadas de maneira adequada podem contribuir para a melhora de seu desempenho na modalidade praticada e assim obter a performance esperada!!!!

Performance Atlética





De acordo com o dicionário de português Michaelis, performance significa: Realização, feito, façanha. 2 Atuação, desempenho.

Para uma boa Performance ou Desempenho Atlético é necessário um conjunto de qualidades, como força, potência, resistência física, habilidade, destreza, firmeza, controle emocional e muscular, capacidade respiratória, resistência à dor, entre outras.

O desempenho esportivo requer a combinação integrada de muitos fatores: alguns treináves (fisiológicos, psicológicos, biomecânicos), alguns ensinados (táticos) e outros que estão fora do controle dos atletas e dos técnicos (genéticos e idade cronológica) (VANCINI, Rodrigo L.; LIRA, Claudio A. B.; 2005).

Exercício Físico e Saúde





Em toda a história da humanidade, a atividade física vigorosa sempre esteve associada com a imagem de pessoas saudáveis. Basta lembrarmos dos jogos olímpicos que começaram na Grécia 776 antes de Cristo! Mens sana in corpore sano, diziam os romanos.

Popularmente existe a tendência para considerar todas as pessoas iguais, sendo as diferenças individuais atribuídas a fatores ambientais tais como hábitos de vida e alimentação, entre outros, e esquece-se os fatores hereditários, genéticos. É importante lembrar que a saúde das pessoas repousa sobre duas colunas : a constituição genética e as condições ambientais. Entretanto, agora, vamos dedicar-nos a estas últimas, porque a consciência e a preocupação com as heranças genéticas, não deve levar à posição de negligência do papel dos fatores ambientais. Dentre estes, que estimulam a saúde das pessoas, estão os exercícios físicos, ao lado da boa alimentação, da higiene, das imunizações, da vida em ambiente saudável, do sono e da recuperação adequada dos esforços físicos e mentais.


Consideração de importância é a de que os benefícios do exercício são comuns à todos os tipos de atividade física, esportiva ou laborativa, desde que os esforços não sejam excessivos em relação à condição física da pessoa. O exercício é uma forma de sobrecarga para o organismo. Sobrecargas bem dosadas estimulam adaptações de aprimoramento funcional de todos os órgãos envolvidos, mas quando excessivas, produzem lesões ou deterioração da função. O sedentarismo caracteriza-se por uma ausência de sobrecargas para todo o sistema neuro-músculo-esquelético e metabólico, levando ao enfraquecimento progressivo de estruturas com funções biomecânicas, e à alterações funcionais que estatisticamente se correlacionam com maior incidência ou gravidade de doenças. Com base em estudos epidemiológicos e fisiopatológicos, formou-se o consenso de que os exercícios estimulam a saúde em diversos aspectos:

Alívio de tensões emocionais: a atividade física é reconhecida como uma forma eficiente de aliviar o stress emocional, diminuindo assim um importante fator de risco para diversas doenças crônicas.
Melhora da composição sanguínea: os exercícios em geral tendem a normalizar os níveis de glicose, gorduras e diversas outras substâncias no sangue, que podem estar alterados e trazer riscos aos portadores.
Redução da pressão arterial: pessoas ativas fisicamente tendem a ter níveis pressóricos mais baixos, e os exercícios em geral auxiliam a diminuir a pressão arterial dos hipertensos.
Estímulo ao emagrecimento: qualquer tipo de exercício estimula a redução da gordura corporal, diminuindo assim a possibilidade da pessoa desenvolver doenças como a aterosclerose, o diabetes e outras.
Aumento da densidade óssea: o sedentarismo leva à uma diminuição progressiva da resistência óssea, aumentando o risco de fraturas, e os exercícios físicos constituem recurso de alta relevância para evitar e reverter essa situação.
Aumento da massa muscular: a atividade física habitual leva à um aumento do volume e força dos músculos, protegendo as articulações e favorecendo a aptidão física.
Desenvolvimento da aptidão física: os exercícios aumentam a capacidade das pessoas realizarem esforços, permitindo assim maior autonomia motora, condição conhecida como boa qualidade de vida.
Um dos aspectos que não pode ser esquecido, em função de sua importância para a vida em sociedade, é a deterioração da forma do corpo conseqüente ao sedentarismo. A falta de exercícios leva à diminuição progressiva da massa muscular e à tendência para o acúmulo de gordura. Tendo os músculos consistência firme e formas arredondadas, sua função é modeladora, tanto no homem quanto na mulher. O tecido adiposo, de consistência flácida e sem forma definida, é o elemento deformante do corpo.


A opção por uma ou outra forma de atividade física deve ficar por conta do prazer que cada pessoa encontra na sua prática. Pessoas extrovertidas costumam apreciar atividades coletivas com bola e ao ar livre, nos clubes e praças esportivas. As pessoas mais introvertidas geralmente preferem atividades individuais em academias, e quando as suas personalidades não são adequadas nem para estes locais, os exercícios em casa podem ser os ideais.
Algumas atividades esportivas exigem um grau mínimo de aptidão física, abaixo da qual não é possível a sua prática. Quando uma pessoa pretende dedicar-se à alguma modalidade de esporte para a qual não está preparado, deve iniciar um programa de condicionamento físico para melhorar seus níveis de aptidão.


Escolhido o tipo de exercício com base na preferência e na condição física da pessoa, uma adequada orientação técnica é fundamental. Nos clubes e academias professores e técnicos poderão oferecer a orientação adequada em cada modalidade esportiva. Para as pessoas que preferirem os exercícios domésticos, é importante seguir as orientações dos equipamentos utilizados, geralmente fornecidos por meio de folhetos ou vídeos. Qualquer dúvida deverá ser esclarecida com profissionais de educação física, muitos dos quais estão se dedicando à função de treinadores pessoais.

A avaliação inicial de alguém que deseja iniciar um programa de condicionamento físico é um outro aspecto que merece algumas considerações. As recomendações para atividade física de populações estabelecidas pelos "Centers for Disease Control and Prevention" e pelo "American College of Sports Medicina", dos Estados Unidos (Pate et al, 1995), esclarecem que a maioria das pessoas adultas não necessitam consulta médica antes de iniciar um programa de exercícios suaves ou moderados. Homens acima de 40 anos e mulheres acima de 50 anos, devem consultar um médico nas seguintes situações: desejo de praticar exercícios intensos; quando apresentarem doenças crônicas do tipo diabetes, hipertensão arterial e aterosclerose; quando apresentarem fatores de risco para doenças crônicas tais como tabagismo e obesidade. Na consulta médica serão avaliados os antecedentes familiares e pessoais, os sinais e sintomas de doenças em geral, e exames laboratoriais poderão estar indicados. Um deles é o eletrocardiograma realizado durante exercício em bicicleta ergométrica ou esteira, que pode evidenciar estágios iniciais de doenças cardíacas, caso em que estarão contra-indicados exercícios exaustivos de qualquer tipo. Avaliação detalhada da composição corporal e das qualidades de aptidão não é uma necessidade para realizar exercícios com segurança e eficiência, desde que as pessoas sejam bem orientadas por um profissional competente. Mudanças de hábitos alimentares podem ser necessárias para que as pessoas possam atingir os seus objetivos, e neste caso uma consulta com nutricionista poderá ser importante.

Recursos Ergogênicos




Todo procedimento ou recurso capaz de aprimorar a capacidade de realizar um trabalho físico ou o desempenho atlético.

Podem ser:
nutricional
físico
mecânico
psicológico
farmacológico


Possíveis mecanismos de ação:
* estimulante central ou periférico do SN
* aumenta o armazenamento e/ou disponibilidade de um substrato limitante
* fonte complementar de combustível
* Diminuem ou neutralizam os co-produtos metabólicos que inibem o desempenho
* facilitam a recuperação
* alteram o meio ambiente interno de forma a aprimorar a dinâmica muscular.

O Comitê Olímpico Internacional(COI)iniciou testes de detecção em 1968, ampliados sistematicamente e passaram a ser aleatórios e sem anúncio prévio em 1989.

Categorias de substâncias proibidas pelo COI:
* estimulantes
* analgésicos narcóticos
* esteróides androgênicos/anabólicos
* β – bloqueadores
* diuréticos
* hormônio peptídicos e análogos
* álcool, maconha, anestésicos e corticosteróides
* substâncias que alteram a integridade da amostra de urina
* métodos artificiais de melhora da capacidade fisiológica.

ESTERÓIDES ANABÓLICOS
* Ação semelhante à testosterona, contruídos para:
* Aumenta as propriedades dos hs masculinos
Dimue as propriedades androgênicas
* Desenvolvimento da musculatura (massa e força)(efeito anticatabólico)
* Distribuição de pêlos
* Alteração da profundidade da voz
* Crescimento e desenvolvimento dos ossos
* Agressividade e sentimento de bem-estar
* Supressão do sistema imunológico após uso.

Orais: não são metabolizados para testosterona atuam diretamente nos receptores androgênicos biologicamente menos ativos que os injetáveis
Injetáveis: “oleos” ou “’águas” efeito com duração mais longa nível sérico mantido por 10-14 dias (doses recomendadas por médicos.


Determinação de dopping pelo COI:
T : E (epitestosterona) normal < 2
dopping  6,0
T : LH  marcador mais sensível  30
(PERRY et al, 1997)

Hormônio do Crescimento (GH)



O GH também chamado de somatotropina, é um hormônio secretado pela hipófise anterior é composto por uma cadeia de 191 aminoácidos. A principal função desencadeada por este hormônio é a promoção do crescimento de todo o corpo através da sua ação interventiva na formação protéica, multiplicação celular e diferenciação celular. Sua hipo e/ou hipersecreção é capaz de provocar anomalias físicas como nanismo, gigantismo e em acromegalia em adultos e crianças. Referente ao metabolismo dos macro-nutrientes, ressalta-se que GH promove aumentos de síntese protéica, elevação dos níveis de lipólise, e concomitante redução na utilização do carboidrato para a produção de energia. E, no que concene ao exercício físico, especificamente ao treinamento de força, dados advindos de estudos científicos não corroboram a prerrogativa que atribui ao GH o caráter de eficiência quanto a viabilização da hipertrofia muscular.
Através da sua ação interventiva na formação protéica, multiplicação celular e diferenciação celular, umas das principais características do GH é a pulsatilidade, pois sua concentração pode variar em até 290 vezes em poucos minutos. Este hormônio também apresenta como principais estímulos de liberação o sono, a hipoglicemia, refeições ricas em proteínas, estresse (dor,calor,ansiedade), exercícios e outros agentes (serotonina, estrógenos, adrenalina, entre outros).
O GH também vê sendo efetivamente usado como recurso ergogênico desde o ano de 1988, e foi nos últimos dez anos que o seu uso aumentou drasticamente, independente dos relatos que o afirmam como a “droga” mais cara e utilizada. Dentre os desportistas, evidencia-se que os fisioculturistas são os atletas que mais fazem uso do GH, pois sua modalidade exige altos níveis de massa muscular e baixo de gordura., este hormônio é utilizado para aumentar a hipertrofia muscular, os atletas “julgam” o GH como uma droga eficiente

Mulher e Exercício - A tríade do atleta



Uma das maiores preocupações quando a mulher faz exercício físico regular, em especial quando ela está envolvida com atividades esportivas de forma competitiva, é o aparecimento de desordens alimentares, alterações na massa óssea e do ciclo menstrual que, em conjunto, constituem a bem conhecida “tríade do atleta” (transtorno alimentar, osteosporose e amenorréia).
As atletas com maior probabilidade de apresentar esta síndrome são aquelas envolvidas com modalidades esportivas em que o peso baixo contribui para aumentar o rendimento físico (corridas de longa distância, ginástica olímpica), com esportes que realçam a figura mulher (voleibol, natação) e com aqueles em que o peso corporal é um critério para participação (remo, artes marciais, lutas, hipismo).
Transtornos alimentares fazem parte dos sinais incipientes da tríade e podem ir de alterações de comportamento até transtornos mais graves, como bulimia, e anorexia nervosa. As alterações de comportamento que podem indicar a presença de alguns distúrbios alimentares subjacentes incluem: expressar repetidamente preocupações em relação a ser “gorda”: aumento da crítica ao próprio corpo; comer habitualmente sozinha; fazer o uso de laxantes; ir ao banheiro após as refeições; beber continuamente água ou refrigerante dietético; praticar exercício em excesso ou compulsivamente; e queixar-se; frequentemente de frio.
Outros sinais associados à tríade envolvem: fadiga, anemia, depressão, fraturas por estresse, diminuição da concentração, hipotermia, constipação, pele seca, bradicardia, e mudanças na pressão arterial. Como a tríade envolve também alterações no sistema reprodutivo, sua investigação deve incluir o registro da última menstruação para determinar a eventual existência da amenorréia (ausência de três ou mais ciclos menstruais consecutivos). Uma vez que se suspeite de tríade da atleta, uma avaliação do sistema esquelético é essencial, mediante uma densitometria óssea para o diagnóstico de osteopenia e/ou osteosporose. É importante lembrar, neste ponto, que a presença de osteoponia em mulheres jovens já é um indicativo da existência de distúrbio do sistema reprodutivo.
As alterações hormonais que levam à amenorréia e, por conseguinte, a alterações da massa óssea são ocasionados, basicamente, pela inadequada ingestão de calorias e não pela duração e/ou intensidade do exercício. Devem chamar a atenção do profissional de saúde: sensação de fome, irritabilidade, menor concentração antes ou durante o exercício, pratica de atividade física e jejum, diminuição do rendimento esportivo e perda de peso, especialmente durante períodos de intenso treinamento (usualmente por perda de massa muscular e de gordura usadas como fonte de energia para atividade).
Entre as orientações nutricionais básicas para as pacientes estão: reduzir a ingestão de gorduras, evitar um balanço energético negativo: consumir maior quantidade de grãos, cereais, leguminosas, ou produtos como soja: garantir um consumo adequado de fibra (>20-35 % g/dia): consumir pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia; não pular refeições, ficar em jejum ou sentindo fome e consumir líquidos durante o dia, inclusive antes, durante e após uma sessão da atividade física.
A tríade da atleta é um transtorno que pode afetar também as mulheres que praticam exercício como forma de manter o peso corporal e não somente esportistas. Assim, a recomendação para prevenir este transtorno é estimular uma alimentação balanceada e adotar hábitos de estilo de vida ativa, acumulando pelo menos 30 minutos de atividade física moderada, por pelo menos cindo dias da semana, de preferência todos os dias. Este é o real passaporte para saúde da mulher do novo milênio.